12 de maio de 2010

Uma mãe e um filho

Nos corredores movimentados de um hospital uma jovem mãe esperava o médico trazer notícias sobre seu filho de apenas 8 meses. Ele passou mal e apareceram manchas escuras em seu corpinho. A mãe logo o levou para o hospital e ele foi levado para fazer exames deurgência.
A jovem mulher passou a noite acordade, esperando notícias de seu Moraki. Decidiu tomar um pouco de chá para se acalmar. Foi quando um homem de jaleco branco encotou com a mão em seu ombro, ela parou o que estava fazendo e virou devagar, com medo da expressão dele, de cabeça baixa perguntou à ele o que seu filho tinha. O médico com uma expressão séria deixou escapar um lágrima. A mãe desesperou-se. E o médico pegou a mão dela e disse que deveria ser forte, pois seu filho tinha leucemia. Ela desabou a chorar, o doutor pediu para ela ser forte.
Mais tarde, foi ver seu pequeno príncipe internado na UTI pediátrica, ele segurou seu dedo. Ela não entendia o porque que isso aconteceu com ela. O médico disse que felizmente sua leucemia tinha tratamento pois foi diagnosticada no começo e as chances dele se curar eram grandes. Ainda havia uma esperança.
Um mês depois Moraki ainda fazia o tratamento, mas já estava praticamente curado. Sua mãe estava sentada na recepção com a criança no colo. Uma mulher chorando sentou ao seu lado. A jovem mãe perguntou à essa mulher o que aconteceu e ela disse que sua fiha de 20 anos estava com câncer. Foi então que a mãe de Moraki contou sua luta para curar o filho. As duas se emocionaram. Então a mãe disse á jovem que ainda havia uma esperança. Elas se abraçaram.

19 de março de 2010

Destino


Destino


Quem disse à estrela o caminho
Que ela há-de seguir no céu?
A fabricar o seu ninho
Como é que a ave aprendeu?
Quem diz à planta «Florece!»
E ao mudo verme que tece
Sua mortalha de seda
Os fios quem lhos enreda?

Ensinou alguém à abelha
Que no prado anda a zumbir
Se à flor branca ou à vermelha
O seu mel há-de ir pedir?
Que eras tu meu ser, querida,
Teus olhos a minha vida,
Teu amor todo o meu bem...
Ai!, não mo disse ninguém.

Como a abelha corre ao prado,
Como no céu gira a estrela,
Como a todo o ente o seu fado
Por instinto se revela,
Eu no teu seio divino .
Vim cumprir o meu destino...
Vim, que em ti só sei viver,
Só por ti posso morrer.

Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'